Estudando Italiano – Aliança Cultural Italiana

Em Abril do ano passado, quando comecei a fazer as pesquisas dos meus documentos, finalmente decidi entrar na Scuola Italiana – Aliança Cultural Italiana – que tinha na frente do meu ballet.

 

Sempre achei o italiano a língua mais linda de todas, e desde que vi a Escola tive vontade de entrar, porém, sem dinheiro, sempre acabei deixando para depois.

 

 

 

Então, quando surgiu a ideia de vir à Itália, o que anteriormente era apenas uma vontade de aprender a língua das minhas origens, acabou virando exatamente o motivo que eu precisava para começar a estudar.

 

Decidi entrar na escola pelo menos para perguntar.

 

Quando entrei, quem me recebeu foi a Maria. Pensa em uma senhorinha simpática! Rs

 

Sorridente, acolhedora, mega inteligente e curiosa! Rs já fui contando toda minha história e o que tinha me levado ali. Então, em seguida chegou quem seria a minha futura professora, a Rosana.

 

A minha energia logo bateu com a dela. Falando aquele italiano que soava como uma música para os meus ouvidos! Não tive dúvidas, queria estudar italiano com ela.

 

Na semana seguinte fui assistir uma aula e me apaixonei. Decidi ficar!

À partir daí, as minhas quintas-feiras nunca mais foram as mesmas. Era sempre uma ansiedade para ir à escola.

 

As aulas eram leves, o clima da escola era super agradável, a turma mega divertida e a professora a melhor ensinante de italiano que eu poderia ter.

 

 

 

Resultado: o investimento que fiz foi super pequeno perto da satisfação e do retorno que eu teria agora vivendo aqui na Itália!

 

Vim fazer o meu processo sozinha em Janeiro. Entender o italiano e conseguir me fazer entender, foi essencial para a realização e sucesso do processo e para minha adaptação aqui.

 

O momento em que eu mais tive certeza disso, foi quando fui à cidade dos meus trisavós, conhecer onde eles tinham nascido e morado e pude agradecer pessoalmente ao Michele (funcionário do Comune di Tramutola que me enviou as certidões italianas ao Brasil), ele, a Rosa e Mena me receberam cheios de sorrisos, muita atenção e carinho e fizeram Tramutola ser ainda mais especial do que já era para mim.

 

Ficava pensando: se eu não soubesse nada de italiano, não poderia dizer à eles quão grata eu estava por tudo aquilo que eles estavam me proporcionando.